Canetas Contra a Obesidade: O que São e Quais Temos Disponíveis?

O que são os agonistas do receptor GLP-1 e GIP?

Nosso intestino produz alguns hormônios, como o GLP-1 e o GIP, que ajudam o pâncreas a liberar insulina quando o nível de açúcar no sangue está alto. Além disso, o GLP-1 ajuda a reduzir a fome, faz o estômago esvaziar mais devagar e aumenta a sensação de saciedade (aquela sensação de que já comemos o suficiente). Existem medicamentos que imitam esses hormônios e ajudam tanto no controle da diabetes tipo 2 quanto na perda de peso.

Tirzepatida

A tirzepatida é um medicamento injetável que age imitando os dois hormônios (GLP-1 e GIP). Ela é aplicada uma vez por semana, em doses que começam baixas e vão aumentando aos poucos (podendo atingir doses de 5mg, 10mg e 15mg), conforme a resposta do paciente. Estudos mostraram que ela é bastante eficaz para perda de peso, mesmo em pessoas que não têm diabetes.

Por exemplo, um estudo com mais de 2.500 pessoas com obesidade (mas sem diabetes) mostrou que quem usou tirzepatida perdeu entre 15% e 21% do peso corporal em 72 semanas, enquanto quem usou placebo perdeu apenas 3%. Em pessoas com diabetes tipo 2, a tirzepatida também ajudou a controlar o açúcar no sangue e a perder peso.

Semaglutida (injeção semanal)

Outro medicamento eficaz é a semaglutida, também injetável uma vez por semana. Ela também ajuda a perder peso e a controlar os níveis de açúcar e colesterol no sangue. A dose começa bem baixa (0,25 mg por semana) e vai aumentando até a dose ideal (1,7 ou 2,4 mg), dependendo da tolerância do paciente.

Em um estudo chamado STEP 1, pessoas com obesidade que usaram a semaglutida perderam, em média, 15 kg em 68 semanas, contra apenas 2,6 kg no grupo placebo. Ela também teve benefícios cardiovasculares, ou seja, ajudou a reduzir o risco de infarto e outros problemas do coração, mesmo em pessoas que não têm diabetes.

Liraglutida (injeção diária)

A liraglutida é um medicamento da mesma classe, mas precisa ser aplicada todos os dias. Foi o primeiro agonista do GLP-1 aprovado para o tratamento da obesidade. É indicada para pessoas com obesidade ou sobrepeso com problemas relacionados, como pressão alta ou diabetes tipo 2. Ela também ajuda na perda de peso e melhora os níveis de açúcar no sangue.

Em um estudo, pessoas que usaram liraglutida perderam, em média, 8 kg em 56 semanas, contra 2,6 kg no grupo que usou placebo. Por muito tempo foi a medicação mais usada, mas acabou tendo seu uso reduzido pela opções anteriormente citadas por serem mais eficazes na perda de peso, e também mais convenientes por terem aplicação semanal.

A grande novidade que surgiu no Brasil na última semana foi o lançamento da liraglutida 100% nacional, desenvolvida após queda da patente. O uso de medicações similares pode favorecer o acesso e aumentar a concorrência, o que pode ser uma vantagem com essa nova possibilidade.


Efeitos colaterais mais comuns

Os efeitos colaterais mais frequentes desses medicamentos são gastrointestinais, como náusea, vômito, diarreia ou prisão de ventre, especialmente nas primeiras semanas. Esses sintomas geralmente são leves e melhoram com o tempo. Comer devagar, em pequenas porções e evitando alimentos gordurosos pode ajudar.


Contraindicações

Esses medicamentos não devem ser usados por:

  • Gestantes ou mulheres tentando engravidar
  • Pessoas com histórico pessoal ou familiar de câncer raro da tireoide (câncer medular) ou de uma doença genética chamada Neoplasia Endócrina Múltipla tipo 2 (MEN 2)
  • Pessoas com problemas intestinais graves ou que têm o estômago que demora muito a esvaziar (gastroparesia)

Cuidados especiais

  • Esses remédios podem reduzir o apetite, o que é bom para a perda de peso. É muito importante o acompanhamento com nutricionista e endocrinologista para evitar perdas de peso às custas de massa magra.
  • Eles devem ser suspensos antes de cirurgias com anestesia geral, pois o esvaziamento gástrico lento pode aumentar o risco de complicações.

Informações importantes

Evite usar medicamentos dessa classe feitos em farmácias de manipulação. Nesses casos, eles não passam por controle rigoroso de segurança e eficácia como os remédios aprovados por agências reguladoras. E, principalmente em relação à semaglutida e à tirzepatida, como não houve queda da patente, não há garantia em relação ao que realmente se está em uso quando se utiliza formulações manipuladas.

Em 16 de abril de 2025, a Anvisa aprovou um controle mais rigoroso na prescrição e dispensação desses medicamentos. E, desde 23 de junho de 2025, implementou a necessidade de prescrição médica para compra.

Procure um endocrinologista para devido acompanhamento.

Entendendo a Obesidade: Causas, Consequências e Tratamentos

O que é obesidade?

A obesidade é uma condição de saúde complexa que se baseia principalmente no índice de massa corporal (IMC). Quando o IMC ultrapassa 30, ocorre o diagnóstico de obesidade. No entanto, é importante ressaltar que a avaliação de uma pessoa com obesidade vai muito além do IMC. Consequentemente, os profissionais de saúde avaliam a saúde como um todo, dando especial atenção à presença da obesidade visceral (gordura dentro do abdome). Esta forma de obesidade, que se acumula em órgãos e músculos, está intimamente relacionada a maiores riscos à saúde.

Como saber se meu peso é saudável?

Para determinar se seu peso é saudável, você pode calcular seu IMC. O cálculo é simples: divida seu peso pela altura ao quadrado. Por exemplo, se você pesa 70kg e tem 1,65m de altura, seu IMC seria 70/(1,65²) = 25,7kg/m².

Aqui está uma classificação geral baseada no IMC:

  • Baixo peso: IMC abaixo de 18,5
  • Peso saudável: IMC entre 18,5 e 24,9
  • Sobrepeso: IMC entre 25 e 29,9
  • Obesidade: IMC 30 ou maior

Além disso, os médicos frequentemente medem a circunferência abdominal. Mesmo que o IMC esteja dentro da faixa normal, uma circunferência abdominal aumentada pode indicar “obesidade central”, que está associada a maiores riscos de problemas de saúde.

Em janeiro de 2025, o Lancet, uma importante revista médica, fez uma proposta de novos parâmetros para diagnóstico de obesidade, que não o IMC. Ela propõe, considera obesidade quando IMC acima de 40, ou quando 2 medidas corporais aumentadas ou quando evidência de obesidade em exame que avalia composição corporal, como a densitometria de corpo inteiro. A partir disso, deve ser feita uma avaliação cautelosa do paciente em busca de outras doenças que se relacionam ao excesso de peso e também avaliação de qualidade de vida.

O que causa a obesidade?

A obesidade resulta de uma combinação complexa de fatores. Primeiramente, os genes desempenham um papel importante, explicando por que pessoas com hábitos semelhantes podem ter resultados diferentes em relação ao ganho de peso. No entanto, o estilo de vida também exerce uma grande influência, o que justifica o aumento na prevalência de obesidade ao longo dos anos.

O estilo de vida moderno, caracterizado por alimentação excessiva, consumo de alimentos não saudáveis, alimentos ultraprocessados e baixa atividade física, contribui significativamente para o aumento da obesidade. Além disso, outros fatores podem aumentar o risco, incluindo:

  1. Hábitos maternos durante e após a gravidez
  2. Ganho de peso durante a infância
  3. Privação de sono
  4. Uso prolongado de certos medicamentos
  5. Condições hormonais, como a síndrome de Cushing

Quais os riscos da obesidade?

A obesidade não é apenas uma questão estética; ela aumenta significativamente o risco de vários problemas de saúde graves. Estes incluem:

  1. Diabetes mellitus tipo 2
  2. Hipertensão arterial
  3. Colesterol elevado
  4. Doenças cardíacas (incluindo infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca)
  5. Acidente vascular cerebral (AVC)
  6. Apneia do sono
  7. Asma
  8. Diversos tipos de câncer

Como posso prevenir os problemas causados pela obesidade?

A melhor estratégia para prevenir os problemas causados pela obesidade é, sem dúvida, perder peso. Contudo, mesmo que a perda de peso não seja imediatamente possível, você pode melhorar sua saúde e diminuir os riscos adotando as seguintes medidas:

  1. Torne-se mais ativo: Comece com alguns minutos de atividade física por dia e aumente gradualmente. Até mesmo uma simples caminhada pode fazer uma grande diferença.
  2. Melhore sua dieta: Estabeleça horários regulares para as refeições, reduza o tamanho das porções e evite pular refeições. Além disso, limite o consumo de doces e alimentos ultraprocessados, substituindo-os por vegetais e frutas.
  3. Pare de fumar: Embora o apetite possa aumentar temporariamente após parar de fumar, fazer escolhas alimentares saudáveis é crucial. Lembre-se, parar de fumar é uma das melhores coisas que você pode fazer para melhorar sua saúde.
  4. Limite o consumo de álcool: Embora não haja um limite seguro absoluto para o consumo de álcool, as recomendações gerais são:
  • Mulheres de qualquer idade: até 1 dose por dia
  • Homens de 64 anos ou menos: até 2 doses por dia
  • Homens de 65 anos ou mais: até 1 dose por dia
    (1 dose = 350ml de cerveja, 145ml de vinho, 40ml de destilado)

Como acompanhar o processo de perda de peso?

Para acompanhar efetivamente seu processo de perda de peso, considere manter um diário. Muitas pessoas não têm uma ideia clara do que consomem em um dia, especialmente quando fazem lanches frequentes (beliscam durante o dia). Um diário pode ajudá-lo a atingir suas metas, registrando:

  1. O que você come e bebe
  2. A atividade física que você realiza
  3. Seu peso ao longo do tempo

Lembre-se, buscar uma mudança de estilo de vida sustentável é mais importante do que seguir dietas temporárias.

Quando é indicada medicação para perda de peso?

Os médicos podem recomendar medicamentos quando a dieta e a atividade física não são suficientes para atingir os objetivos de perda de peso. Geralmente, isso ocorre quando o paciente:

  • Apresenta um IMC de 30 ou mais
  • Tem um IMC entre 27 e 29,9 e problemas médicos relacionados ao peso, como diabetes, doença cardíaca ou pressão alta

No Brasil, a Anvisa aprovou várias medicações para perda de peso, incluindo liraglutida, semaglutida, bupropiona + naltrexona, sibutramina e orlistate. Em 09 de junho de 2025, a Anvisa aprovou a tirzepatida para tratamento de obesidade no Brasil.

É crucial entender que essas medicações devem ser usadas como parte de um tratamento abrangente, que inclui dieta e atividade física, o uso de medicação de forma isolada sem essas mudanças muito provavelmente não trará resultados a longo prazo.

Posso experimentar medicamentos fitoterápicos ou sem receita para perder peso?

É importante ter muita cautela com produtos sem receita médica para perda de peso. Aqui estão alguns pontos importantes a considerar:

  • Medicamentos fitoterápicos para perda de peso geralmente não são eficazes e podem não ser seguros, podendo até causar danos ao fígado.
  • Produtos manipulados contendo múltiplos componentes podem ter mais efeitos colaterais.
  • Medicamentos para perda de peso vendidos pela internet podem conter substâncias prejudiciais.

Além disso, suplementos como Ephedra, laranja amarga, quitosana, cromo, chá verde, Hoodia gordonii, ácido hidroxicítrico ou ácido linoleico conjugado, e gonadotrofina coriônica humana (hCG) não são recomendados devido à falta de eficácia e segurança comprovadas.

Quando é indicada a cirurgia bariátrica?

A cirurgia bariátrica, também conhecida como cirurgia para perda de peso, é geralmente indicada quando:

  • O IMC está acima de 40, ou
  • O IMC está acima de 35 e há problemas médicos relacionados à obesidade.

Existem diferentes tipos de cirurgia bariátrica, como o bypass gástrico e o sleeve gástrico. A decisão sobre qual tipo de cirurgia fazer deve ser discutida cuidadosamente com um cirurgião experiente.

Como decidir qual o tratamento para perda de peso é adequado para mim?

Para determinar o tratamento de perda de peso mais adequado para você, é essencial consultar um médico de confiança. Ele poderá orientá-lo sobre as opções de tratamento disponíveis. Algumas perguntas comuns que você pode fazer incluem:

  1. Quanto peso posso esperar perder e em quanto tempo?
  2. Quais são os riscos associados ao tratamento?
  3. Que mudanças precisarei fazer na minha dieta e estilo de vida?

Além disso, é importante considerar os seguintes pontos durante o tratamento:

  • Perder peso não é fácil, mas uma perda de peso de 5 a 15% já pode trazer muitos benefícios para a saúde.
  • Ter metas é importante, mas o peso ideal é aquele onde sua saúde está melhor, não apenas um número na balança.
  • A consistência do tratamento e a manutenção do peso são mais importantes do que a velocidade da perda de peso.
  • Todos os medicamentos para perda de peso podem ter efeitos colaterais, por isso a decisão deve ser tomada em conjunto com o médico.

Estou acima do peso, posso engravidar?

Se você está acima do peso, pode enfrentar mais dificuldades para engravidar. Em homens, a obesidade pode causar problemas sexuais ( ver hipogonadismo), como dificuldade para ter ou manter uma ereção, especialmente se houver pressão alta ou diabetes. Para mulheres, a obesidade pode aumentar o risco da Síndrome de Ovário Policístico e complicações na gestação, como diabetes gestacional. Portanto, é crucial conversar com seu médico para avaliar os riscos e manter um acompanhamento regular.

Meu filho está acima do peso, e agora?

A obesidade infantil apresenta riscos semelhantes aos dos adultos, incluindo diabetes, pressão alta, asma e apneia do sono. Além disso, pode causar problemas adicionais, como crescimento acelerado e puberdade precoce em meninas.

Para lidar com essa situação, é fundamental buscar acompanhamento médico e nutricional. O profissional de saúde poderá ajudar a promover uma dieta saudável, incentivar a prática de atividade física e reduzir o tempo de exposição a telas. Para crianças acima de 12 anos, converse com um médico sobre as opções de medicação disponíveis.

Lembre-se, a obesidade é uma condição de saúde séria, mas com o tratamento adequado e mudanças no estilo de vida, é possível melhorar significativamente a qualidade de vida e reduzir os riscos associados a ela.

Uso de Suplementos Vitamínicos: Qual a Real Necessidade?

O que são vitaminas

As vitaminas são substâncias essenciais encontradas nos alimentos. Na maioria dos casos, nosso corpo não consegue produzi-las sozinho, mas precisa delas para funcionar adequadamente.

Além disso, existem os suplementos vitamínicos, que se apresentam na forma de pílulas, cápsulas ou líquidos contendo vitaminas. Esses suplementos oferecem uma alternativa para obter vitaminas além da alimentação.

Devo tomar suplementos vitamínicos?

Se você goza de boa saúde e mantém uma dieta equilibrada, provavelmente não precisa de suplementos vitamínicos. De fato, os médicos recomendam que a maioria dos adultos obtenha suas vitaminas através dos alimentos, e não de suplementos. Isso porque o consumo de alimentos ricos em vitaminas traz benefícios adicionais além da própria vitamina.

No entanto, existem situações em que os suplementos vitamínicos podem ser úteis. Por exemplo:

  1. Gestantes ou mulheres planejando engravidar devem tomar certos suplementos (discutiremos isso mais adiante).
  2. Adultos com 65 anos ou mais podem se beneficiar de 600 a 800 unidades de vitamina D diariamente, o que pode fortalecer os ossos e prevenir quedas (ver osteroporose).
  3. Pessoas com deficiências vitamínicas frequentemente precisam de suplementos. Se você tem uma deficiência, seu médico indicará quais suplementos tomar e em que dosagem.
  4. Indivíduos que passaram por cirurgia bariátrica muitas vezes não conseguem obter todas as vitaminas necessárias dos alimentos.
  5. Pessoas que seguem uma dieta vegana (sem consumo de produtos de origem animal) geralmente precisam de suplementos.

Existem suplementos vitamínicos que devo evitar?

Sim, alguns suplementos vitamínicos podem causar problemas:

  1. Vitamina A: Em países com bom acesso a alimentos saudáveis, como EUA e Europa, médicos desaconselham suplementos de vitamina A. Eles podem aumentar o risco de câncer, doenças cardíacas e fraturas ósseas. Durante a gravidez, o excesso de vitamina A pode prejudicar o desenvolvimento do bebê.
  2. Vitamina E: Médicos não recomendam suplementos de vitamina E. Estudos sugerem que esses suplementos podem aumentar o risco de morte ou desenvolvimento de câncer de próstata.

De modo geral, também é importante evitar suplementos vitamínicos em excesso, pois podem geram toxicidade. Excesso de consumo de vitamina D, por exemplo, pode elevar o cálcio no sangue gerando risco de pedra nos rins e calcificação dos rins, elevando o risco inclusive de doença renal crônica.

Como obter as vitaminas necessárias através da alimentação?

A melhor maneira é adotar uma dieta rica em frutas, vegetais e grãos integrais, mas também algumas vitaminas são encontradas apenas em alimentos de origem animal, como carne ou ovos. No entanto, frutas e vegetais geralmente apresentam as maiores concentrações de vitaminas, além de oferecerem fibras e outros componentes que promovem a saúde.

Em alguns casos, seu médico pode sugerir a consulta a um nutricionista.

E se eu quiser engravidar?

Se você planeja engravidar, tome um multivitamínico pré-natal diariamente contendo pelo menos 400 microgramas de ácido fólico. Comece a tomar o polivitamínico pelo menos um mês antes de tentar engravidar, pois o ácido fólico ajuda a prevenir certos problemas congênitos.

É importante não exagerar em nenhuma vitamina durante a gravidez, especialmente a vitamina A. Mostre ao seu médico os vitamínicos que pretende tomar para garantir que as doses sejam seguras para você e seu bebê.

Deficiência de Vitamina D

O que é deficiência de vitamina D?

Isto ocorre quando você não tem vitamina D suficiente em seu corpo. Isto é um problema, porque o corpo precisa de vitamina D para absorver o cálcio e para outras funções importantes.

Pessoas que não têm vitamina D suficiente podem:

●Ter ossos fracos que podem quebrar facilmente ou gerar deformidades

●Ter músculos fracos, o que os torna mais propensos a cair

Quais alimentos e bebidas contêm vitamina D?

Alimentos e bebidas ricos em vitamina D incluem:

  • Leite, suco de laranja ou iogurte enriquecidos com vitamina D
  • Certo peixes, como salmão ou cavala
  • Atum enlatado
  • Cereais enriquecidos com vitamina D
  • Óleo de fígado de bacalhau

Além disso, nosso corpo é capaz de produzir vitamina D a partir da exposição à luz solar.

Preciso tomar suplementos de vitamina D?

Especialistas recomendam que a maioria dos adultos tome suplementos contendo 600 a 800 unidades internacionais de vitamina D diariamente. Pessoas que não obtêm vitamina D suficiente da alimentação ou do sol podem precisar de doses maiores.

Se seu médico recomendar suplementos de vitamina D, pergunte sobre o tipo, a quantidade e quando tomá-los. A escolha do suplemento adequado depende de suas condições médicas e outros medicamentos que você toma.

Lembre-se: não exagere na vitamina D, pois o excesso pode causar problemas de saúde.

Posso obter vitamina D extra do sol?

Não é aconselhável tentar obter vitamina D através da exposição prolongada ao sol ou uso de camas de bronzeamento. Essas práticas podem causar queimaduras solares e aumentar o risco de câncer de pele.

Deficiência de Vitamina B12 e Ácido Fólico

Por que a vitamina B12 e o ácido fólico são importantes?

O corpo necessita de vitamina B12 para diversas funções, incluindo a produção de novas células sanguíneas e o funcionamento normal do sistema nervoso.

O ácido fólico também é crucial para a produção de novas células. Ele é especialmente importante para pessoas que planejam engravidar, pois é essencial para o desenvolvimento normal do bebê, principalmente nas primeiras semanas de gestação.

O que causa deficiência de vitamina B12 ou ácido fólico?

As deficiências podem ocorrer quando:

  • A pessoa não consome alimentos suficientes que contenham essas vitaminas
  • O corpo não consegue absorver ou utilizar as vitaminas normalmente
  • Certas condições aumentam a necessidade de ácido fólico

Quais são os sintomas das deficiências de vitamina B12 e ácido fólico?

Essas deficiências podem causar baixa contagem de células sanguíneas, resultando em:

  • Anemia (poucos glóbulos vermelhos)
  • Maior risco de infecções (poucos glóbulos brancos)
  • Maior risco de sangramento (poucas plaquetas)

A deficiência de vitamina B12 também pode causar sintomas neurológicos, como formigamento nas extremidades, problemas de marcha, alterações de humor e dificuldades cognitivas.

Por outro lado, a deficiência de ácido fólico durante a gravidez pode levar a problemas no desenvolvimento do feto.

Como são tratadas as deficiências de vitamina B12 e ácido fólico?

O tratamento envolve a suplementação das vitaminas em falta, seja por meio de injeções ou comprimidos, conforme orientação médica. Além disso, é importante tratar a causa subjacente da deficiência, quando possível.

Como prevenir as deficiências de vitamina B12 e ácido fólico?

Para prevenir essas deficiências, consuma alimentos ricos nestas vitaminas:

  • Fontes de vitamina B12: alimentos de origem animal, como carne, peixe, ovos e leite
  • Fontes de ácido fólico: frutas, vegetais de folhas verdes, grãos fortificados

Vegetarianos estritos e veganos devem considerar a suplementação de vitamina B12. Como também pessoas que passaram por cirurgia de perda de peso podem precisar de suplementação especial.

Lembre-se sempre de consultar seu médico antes de iniciar qualquer suplementação vitamínica para garantir que ela seja adequada e segura para você.

Uso de Esteroides Anabolizantes: Cuidado!

Introdução

O uso indiscriminado de esteroides anabolizantes para fins estéticos, como o ganho de massa muscular, tem se tornado cada vez mais comum. Diferentemente do uso adequado em pacientes com hipogonadismo, o uso irregular pode trazer consequências sérias para a saúde.

Uso Médico vs. Uso Estético

De acordo com a literatura científica médica, a prescrição de esteroides androgênicos justifica-se apenas para o tratamento de doenças ou condições em que os benefícios superam os riscos. Ainda segundo a resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) nº2.333/23, é vedado o uso dessas substâncias para fins estéticos, de ganho de massa muscular e de melhora do desempenho esportivo, no entanto, sem coibir sua indicação para o tratamento de doenças.

Riscos do Uso Excessivo

Quando se utiliza androgênios em doses muito acima das consideradas fisiológicas, aumenta-se significativamente o risco, podendo inibir a produção normal de hormônios pelos testículos. Consequentemente, isso pode levar ao hipogonadismo, que em alguns casos pode ser irreversível e causar infertilidade em homens.

Complicações do Uso de Esteroides Anabolizantes

O uso de esteroides anabolizantes está associado a um aumento da mortalidade, inclusive nos primeiros meses de uso. Inclusive, estudos mostram que usuários têm três vezes mais risco de morrer do que não usuários. Dentre possíveis complicações incluem:

  • Aumento de mamas em homens (ginecomastia)
  • Danos cardíacos, como hipertrofia, ou seja, aumento do músculo cardíaco e alteração da função
  • Alterações no colesterol e maior risco de aterosclerose
  • Problemas renais
  • Atrofia testicular e infertilidade
  • Calvície e acne
  • Toxicidade hepática
  • Aumento do risco de trombose
  • Em mulheres: alterações na voz e aumento do clitóris
  • Impactos neuropsiquiátricos: agressividade, depressão, dependência química

Após a Interrupção do Uso

A reversão da produção de testosterona pode ocorrer espontaneamente após a interrupção do uso. Em geral, estudos indicam que, em alguns casos, é possível ocorrer:

  • Normalização de LH e FSH em até 24 semanas
  • Normalização de testosterona em até 16 semanas

Avaliação e Acompanhamento Médico

Um endocrinologista deve fazer uma avaliação completa, incluindo:

  • Exames laboratoriais para avaliar níveis hormonais e consequências metabólicas
  • Espermograma, em caso de desejo de fertilidade
  • Ultrassonografia dos testículos para avaliar possível atrofia

O médico traçará um plano de acompanhamento visando a reversão do bloqueio hormonal. É importante notar que este processo não é imediato e pode levar cerca de 6 meses. Por outro lado, em caso de não haver reversão após um acompanhamento adequado, o hipogonadismo definitivo é então provável nesses casos e tratamento indicado. Além disso, em caso de desejo de fertilidade, é importante seguimento em um centro especializado em fertilidade.

Considerações Finais

Em suma, o mais importante é procurar um profissional capacitado para auxiliar no processo de interrupção do uso de esteroides anabolizantes. Além disso, durante este período, sintomas como redução da libido, mudanças de humor e fadiga podem ocorrer, mas são geralmente temporários sob acompanhamento adequado.

Portanto, lembre-se: o uso de esteroides anabolizantes para fins não médicos traz muitos riscos e danos à saúde. Desse modo, sempre consulte um médico endocrinologista de confiança antes de iniciar qualquer tratamento hormonal.

Descobrindo o Diabetes Tipo 1: Tudo o que Você Precisa Saber

O que é diabetes tipo 1?

O diabetes tipo 1 interfere na forma como o corpo utiliza o açúcar. Todas as células do corpo necessitam de açúcar para funcionar normalmente. Por sua vez, a insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas (um órgão no abdome), ajuda o açúcar a entrar nas células. Contudo, quando não há insulina suficiente ou as células não respondem normalmente a ela, o açúcar se acumula no sangue, caracterizando o diabetes.

Existem dois tipos principais de diabetes:

  1. No diabetes tipo 1, o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina.
  2. No diabetes tipo 2, inicialmente o pâncreas ainda produz alguma insulina, mas as células do corpo desenvolvem resistência a ela. Com o tempo, o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente para atender à demanda.

O que causa o diabetes tipo 1?

O diabetes tipo 1 geralmente se desenvolve quando o sistema imunológico destrói as células produtoras de insulina (células beta) no pâncreas. Esta resposta autoimune ocorre ao longo de meses ou anos. Normalmente, os sintomas como micção frequente e sede só aparecem quando mais de 90% das células produtoras de insulina foram destruídas.

Embora o diabetes tipo 1 possa se desenvolver em pessoas com ou sem histórico familiar, certos genes aumentam a suscetibilidade à doença. Associado a isso, fatores ambientais e exposição a certos vírus podem desencadear a resposta autoimune, embora os mecanismos exatos ainda estejam em estudo.

Parentes próximos de uma pessoa com diabetes tipo 1 têm um risco aumentado de desenvolver a doença (5 a 6% versus 0,4% na população geral). Atualmente, não existem testes genéticos amplamente disponíveis para determinar o risco de desenvolver diabetes tipo 1.

Quais são os sintomas do diabetes tipo 1?

Quando o nível de açúcar no sangue está muito alto devido ao diabetes tipo 1, os sintomas geralmente incluem:

  • Sede intensa
  • Muita fadiga
  • Micção frequente
  • Perda de peso
  • Visão embaçada

Em casos graves, pessoas com diabetes tipo 1 podem desenvolver cetoacidose diabética, uma complicação potencialmente fatal. Além dos sintomas mencionados acima, a cetoacidose diabética pode causar:

  • Náusea e vômito
  • Dor abdominal
  • Respiração rápida
  • Sensação de lentidão
  • Dificuldade de concentração
  • Em casos extremos, coma

Portanto, a cetoacidose diabética é uma emergência médica que requer tratamento imediato. Às vezes, o diagnóstico de diabetes tipo 1 ocorre após um episódio de cetoacidose diabética.

Como diagnosticar o diabetes tipo 1?

O diagnóstico envolve um exame de sangue que mede a quantidade de açúcar no sangue. Se a glicose estiver alta, o médico determinará o tipo de diabetes com base em vários fatores:

  • Idade (diabetes tipo 1 é mais comum em crianças e adolescentes, mas pode surgir na fase adulta)
  • História familiar (presença de outros casos de diabetes na família)
  • Peso (excesso de peso ou obesidade favorecem o diagnóstico de diabetes tipo 2)

Em alguns casos, exames de sangue adicionais, incluindo dosagem de anticorpos, podem ser necessários para diferenciar entre diabetes tipo 1 e tipo 2.

Como tratar o diabetes tipo 1?

O tratamento do diabetes tipo 1 envolve duas partes principais:

  1. Monitoramento frequente do nível de açúcar no sangue, seja por meio de glicemia capilar (“pontas de dedo”) ou através de um sensor de monitorização contínua de glicose.
  2. Administração de insulina por meio de injeções ou uma bomba de insulina para manter os níveis de açúcar no sangue na faixa adequada. Resumidamente, uma bomba de insulina é um dispositivo usado próximo ao corpo, geralmente conectado a um tubo que vai sob a pele e fornece insulina continuamente.

Além disso, pessoas com diabetes tipo 1 precisam planejar cuidadosamente suas refeições e atividades físicas. Nesse contexto, a contagem de carboidratos e a aplicação de insulina antes das refeições ajudam a controlar melhor o diabetes. Em relação à atividade física, esta pode aumentar ou diminuir o açúcar no sangue, dependendo do tipo de atividade.

Apesar da necessidade de planejamento, pessoas com diabetes tipo 1 podem levar uma vida normal e realizar a maioria das atividades que outras pessoas fazem.

Com que frequência devo consultar meu médico?

As consultas devem ocorrer pelo menos três ou quatro vezes por ano. Durante essas visitas, o médico avaliará:

  • O nível médio de açúcar no sangue nos últimos 2 a 3 meses através do exame de hemoglobina glicada.
  • Para pacientes que usam sensor de medição de glicose, o “tempo no alvo” (quanto tempo a glicose se manteve entre 70 e 180mg/dl) e os gráficos de variação da glicose diária.

Ocasionalmente, o médico também verificará outros aspectos da saúde, como pressão arterial, colesterol, fundo de olho e função renal.

Por que é importante manter o nível de açúcar no sangue sob controle?

Manter o açúcar no sangue dentro da faixa alvo é crucial para prevenir complicações a longo prazo, como:

  • Danos nos nervos
  • Doença renal
  • Problemas de visão (incluindo cegueira)
  • Dor ou perda de sensibilidade nas extremidades
  • Necessidade de amputações
  • Doença cardíaca e derrames

Por outro lado, níveis muito baixos de açúcar no sangue (hipoglicemia, abaixo de 70mg/dl) podem causar sintomas como taquicardia, tremores e sudorese. Em casos graves, a hipoglicemia pode levar a dores de cabeça, sonolência extrema, desmaios ou até convulsões, e por isso, hipoglicemias devem ser evitadas.

É possível prevenir o diabetes tipo 1?

Embora não seja possível prevenir completamente o diabetes tipo 1, existe um medicamento chamado teplizumabe que pode retardar seu início. Este medicamento, administrado por infusão endovenosa, está disponível para pessoas com 8 anos ou mais que ainda não têm diabetes, mas apresentam níveis anormais de açúcar no sangue e níveis elevados de dois ou mais autoanticorpos pancreáticos.

A presença desses autoanticorpos indica que o corpo começou a destruir suas próprias células produtoras de insulina. Desse modo, o teplizumabe atua para atrasar esse processo autoimune, potencialmente adiando o início do diabetes tipo 1.

Em conclusão, o diabetes tipo 1 é uma condição complexa, que exige seguimento regular com endocrinologista e nutricionista, educação do paciente a respeito do tratamento, da importância do controle glicêmico e de medidas para evitar e tratar hipoglicemias.

Diabetes Gestacional: Entenda o Que É e Como Tratar

O que é diabetes gestacional?

Diabetes gestacional é uma forma de diabetes que afeta algumas mulheres durante a gravidez. Assim como o diabetes tipo 2, ele interfere na forma como o corpo utiliza o açúcar.

Todas as células do corpo precisam de açúcar para funcionar normalmente. O açúcar entra nas células com a ajuda de um hormônio chamado insulina, produzido pelo pâncreas. Se não há insulina suficiente ou se o corpo não responde adequadamente à insulina, o açúcar se eleva no sangue. Isso ocorre com as pessoas que têm diabetes.

Durante a gravidez, o corpo precisa de mais insulina, mas nem sempre consegue produzir o suficiente, o que causa o diabetes gestacional em algumas pessoas. Na maioria dos casos, o diabetes desaparece após o término da gravidez.

Quais problemas o diabetes gestacional pode causar?

O diabetes gestacional pode causar problemas relacionados aos altos níveis de açúcar no sangue durante a gravidez, como:

  • O bebê pode nascer muito grande (mais de 4 kg). Isso pode causar complicações no parto, aumentando o risco para o bebê e a mãe.
  • Após o nascimento, o bebê pode ter níveis de açúcar no sangue muito baixos e outros problemas de saúde.
  • O diabetes gestacional aumenta o risco de pré-eclâmpsia, uma condição séria que causa pressão alta e outros problemas durante a gravidez.

Eu vou desenvolver diabetes gestacional durante a gravidez?

Não é possível prever com certeza quem desenvolverá diabetes gestacional, mas alguns fatores aumentam o risco, como:

Hábitos saudáveis, como perder peso antes da gravidez, comer bem, praticar exercícios regularmente e não fumar, podem reduzir o risco.

Como saber se tenho diabetes gestacional?

Todas as pessoas grávidas devem fazer exames para diabetes gestacional que envolvem beber uma solução açucarada, seguida da coleta de sangue para verificar os níveis de glicose (curva glicêmica). O momento do teste varia de acordo com o risco de diabetes e a indicação médica, para a maioria das mulheres é solicitado entre 24 e 28 semanas de gestação.

Além disso, dosagem de glicemia de jejum e hemoglobina glicada no primeiro trimestre da gestação também podem ser úteis na identificação de diabetes gestacional.

Como é tratado o diabetes gestacional?

O tratamento objetiva manter o nível de açúcar no sangue controlado e inclui:

  • Mudanças na dieta: Evitar doces e excesso de carboidratos, optar por grãos integrais e acompanhamento com um nutricionista.
  • Exercício: A atividade física diária ajuda a controlar o açúcar no sangue e o peso.
  • Medicamentos: Algumas pessoas podem precisar de insulina ou outros medicamentos.

Em suma, mulheres com diabetes gestacional precisam de consultas mais frequentes para monitorar o bebê, a dieta e os níveis de açúcar no sangue, e ajustar a medicação se necessário com seguimento regular com o obstetra e endocrinologista.

Posso ter parto normal?

Se os níveis de açúcar estiverem próximos do normal, há boas chances de um parto vaginal. Já se o bebê for muito grande, pode ser necessário um parto cesáreo para evitar complicações.

O que acontece após o parto?

O diabetes gestacional geralmente desaparece após o parto, e os níveis de açúcar no sangue retornam ao normal, mas ainda assim o médico continuará monitorando os níveis de glicose para garantir que permaneçam normais.

Por fim, pessoas com diabetes gestacional têm alto risco de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro e devem realizar exames regulares para monitorar a saúde.

Entendendo e Tratando o Diabetes Tipo 2: Sintomas, Diagnóstico e Opções de Tratamento

O que é diabetes tipo 2?

O diabetes tipo 2 ou diabetes mellitus tipo 2 é uma condição no qual existe uma alteração na forma como o corpo utiliza o açúcar.

Todas as células do corpo necessitam de açúcar para funcionar normalmente. Para isso, a insulina, um hormônio produzido pelo pâncreas (órgão localizado no abdome), ajuda o açúcar a entrar nas células. No entanto, quando não há insulina suficiente ou as células não respondem normalmente a ela, o açúcar se acumula no sangue. Isso caracteriza o diabetes.

Existem dois tipos distintos de diabetes:

  1. No diabetes tipo 1, o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina.
  2. No diabetes tipo 2, inicialmente o pâncreas ainda produz alguma insulina, mas as células do corpo param de responder normalmente. Consequentemente, o pâncreas não consegue produzir insulina suficiente para atender à demanda.

Embora o excesso de peso ou obesidade aumente o risco de desenvolver diabetes tipo 2, pessoas sem excesso de peso também podem desenvolvê-lo.

Quais são os sintomas do diabetes tipo 2?

Geralmente, o diabetes tipo 2 não causa sintomas imediatos. Contudo, quando os sintomas aparecem, podem incluir:

  • Necessidade frequente de urinar
  • Sede intensa
  • Visão embaçada
  • Perda de peso inexplicada

O diabetes pode levar a outros problemas de saúde?

Sim, o diabetes tipo 2 não controlado pode levar a sérios problemas de saúde ao longo do tempo, tais como:

  • Infarto do miocárdio
  • Acidente vascular cerebral (AVC)
  • Doença renal
  • Problemas de visão (ou até cegueira)
  • Dor ou perda de sensibilidade nas mãos e pés
  • Necessidade de amputar dedos, dedos dos pés ou outras partes do corpo

Como diagnosticar o diabetes tipo 2?

O diagnóstico ocorre por meio de exames de sangue, sendo dois testes principais:

  1. Um exame mede o açúcar no sangue após 8 horas de jejum, é a glicemia de jejum.
  2. Outro exame, chamado “hemoglobina glicada”, mostra a média do açúcar no sangue nos últimos 2 a 3 meses e pode ser realizado a qualquer hora do dia.

Como prevenir o diabetes tipo 2?

Para reduzir as chances de desenvolver diabetes tipo 2, é crucial adotar uma dieta saudável e praticar atividade física regularmente. Essas medidas ajudam na perda de peso, caso necessário, e beneficiam a saúde geral. Além disso, parar de fumar também pode diminuir o risco. Portanto, os hábitos de vida saudáveis são a melhor forma de reduzir o risco de diabetes tipo 2.

Quais são os objetivos do tratamento do diabetes tipo 2?

Os principais objetivos do tratamento são:

  1. Controlar o açúcar no sangue
  2. Prevenir problemas de saúde futuros associados ao diabetes

Como tratar o diabetes tipo 2?

 

O tratamento do diabetes tipo 2 envolve:

  1. Mudanças na dieta
  2. Alterações no estilo de vida, incluindo prática de atividade física
  3. Medicamentos

Quais mudanças na dieta e no estilo de vida podem fazer parte do meu tratamento?

Como parte do tratamento, é fundamental:

  • Consumir alimentos saudáveis
  • Perder peso, se necessário
  • Praticar atividade física regularmente
  • Evitar o tabagismo

Essas mudanças no estilo de vida são tão importantes quanto tomar os medicamentos e contribuem para melhorar a saúde geral.

Quais medicamentos são usados para tratar o diabetes tipo 2?

Diversos medicamentos podem tratar o diabetes tipo 2. A metformina, por exemplo, é geralmente o primeiro medicamento prescrito. No entanto, outras opções podem ser consideradas como primeira escolha, dependendo de doenças coexistentes. Em todo caso, o médico irá avaliar a melhor opção de medicação.

Como saber se meu tratamento está funcionando?

 A melhor forma de avaliar a eficácia do tratamento é monitorar o nível de açúcar no sangue através da hemoglobina glicada ou, em alguns casos, usar o sensor de monitorização contínua de glicose (FreeStyle Libre). Para paciente que fazem uso de insulina, a monitorização com sensor ou medidas de glicemia capilar (pontas de dedo) são necessárias para monitorar a glicemia.

E se meu nível de açúcar no sangue ainda estiver mais alto do que o normal?

Se o nível de açúcar no sangue continuar elevado, é necessário ajustar as medicações. Nesse caso, o médico pode prescrever diferentes medicamentos, incluindo comprimidos ou injetáveis (como liraglutida, semaglutida ou insulina). Em resumo, a escolha depende de vários fatores, como o nível de açúcar no sangue, peso, outros problemas de saúde e custo do tratamento.

Por outro lado, alguns medicamentos, como as sulfonilureias (gliclazida, glimepirida) e insulina, podem causar hipoglicemia como efeito colateral. Consequentemente, os sintomas de hipoglicemia incluem suor, tremores, fome, tontura e visão turva. É crucial tratar a hipoglicemia rapidamente, pois casos graves de hipoglicemia podem causar desmaios, convulsões e trazer risco para a vida.

O que é insulina e quando é necessária?

A insulina é um hormônio naturalmente produzido pelo pâncreas que ajuda o açúcar a entrar nas células do corpo. Na maioria das pessoas com diabetes tipo 2, o corpo não responde normalmente à insulina e, com o tempo, o pâncreas pode parar de produzir insulina suficiente.

Embora a maioria das pessoas com diabetes tipo 2 consiga controlar o açúcar no sangue com alimentação saudável, atividade física e medicamentos orais, algumas precisam de insulina como parte do tratamento. A insulina pode ser prescrita como um segundo medicamento ou como o único medicamento, geralmente na forma de injeção aplicada com seringa ou caneta.

Que outros tratamentos eu posso precisar?

Pessoas com diabetes tipo 2 frequentemente necessitam de medicamentos para tratar ou prevenir outros problemas de saúde. Por exemplo, medicamentos para pressão alta ou colesterol elevado podem ser prescritos para reduzir o risco de infarto ou acidente vascular cerebral.

Quando devo consultar meu médico?

A maioria das pessoas com diabetes deve consultar o médico a cada 3 ou 4 meses. Durante essas consultas, o médico avaliará o tratamento, os níveis de açúcar no sangue, o peso, o risco cardiovascular e o risco renal. Se os níveis de açúcar no sangue não estiverem adequados, o plano de tratamento será ajustado.

Em suma, é importante lembrar que cuidar do diabetes pode ser desafiador. Portanto, não hesite em informar seu médico sobre quaisquer dificuldades enfrentadas, para que ele possa oferecer o suporte necessário.

Tudo o que você Precisa Saber Sobre o Câncer de Tireoide

O que é câncer de tireoide?

A tireoide é uma importante glândula localizada no meio do pescoço, produzindo hormônios essenciais para o corpo. Em relação ao câncer de tireoide, este se desenvolve quando células normais da tireoide se transformam em células anormais e começam a crescer descontroladamente. Nesse caso, existem diferentes tipos que variam em gravidade.

Quais são os sintomas do câncer de tireoide?

Inicialmente, o câncer de tireoide frequentemente não causa sintomas, portanto, em sua maioria, os médicos o descobrem incidentalmente durante exames de imagem do pescoço realizados por outras razões.

Por outro lado, quando sintomáticos, o sinal mais comum é um crescimento (nódulo) na glândula tireoide. Nesse caso, este nódulo pode crescer rapidamente ou gradualmente, de modo que o próprio paciente pode perceber o crescimento por conta própria, enquanto em outros, o médico o detecta durante um exame de rotina.

Ademais, outros possíveis sintomas incluem:

  • Rouquidão ou dificuldade para falar
  • Problemas respiratórios
  • Dificuldade para engolir
  • Tosse persistente

Embora esses sintomas possam indicar outras condições, é importante consultar um médico se você os apresentar.

Existe um exame para câncer de tireoide?

Sim, existem exames para diagnosticar o câncer de tireoide. Inicialmente, ao detectar um nódulo na tireoide, o médico solicitará uma série de exames, lembrando que a maioria dos nódulos são benignos (consulte informações sobre nódulos de tireoide), os exames podem incluir:

  1. Exames de imagem:
    • Ultrassonografia é o mais comum
    • Em alguns casos, pode-se solicitar uma cintilografia da tireoide, que envolve a ingestão de um comprimido ou injeção com uma pequena quantidade de substância radioativa, seguida por uma imagem da tireoide capturada por uma câmera especial.
  2. Exames de sangue: Para avaliar os níveis de hormônios tireoidianos.
  3. Aspiração por agulha fina: Um médico remove uma pequena amostra de células do nódulo usando uma agulha fina. Após, outro médico então examina essas células ao microscópio, resultando no resultado que pode determinar suspeição para câncer ou já caracterizar a presença de um câncer.

O que é estadiamento do câncer?

O estadiamento é um método que os médicos utilizam para determinar se o câncer se espalhou além de seu local de origem e, em caso afirmativo, até que ponto. Nesse caso, o tratamento adequado depende significativamente do tipo de câncer de tireoide, seu estágio e outros problemas médicos que o paciente possa ter.

Como é tratado o câncer de tireoide?

O tratamento do câncer de tireoide geralmente envolve:

  1. Cirurgia: Na maioria dos casos, os médicos recomendam a remoção parcial ou total da glândula tireoide, a depender do tamanho do câncer e se há mais de um foco de câncer. Além disso, comumente também se removem linfonodos próximos.
  2. Radioiodo: Após a cirurgia, com base nos resultados, o médico pode recomendar o tratamento com radioiodo, o qual vem em forma de comprimido ou líquido e contém uma pequena quantidade de radiação que destrói qualquer resquício de tireoide remanescente ou até mesmo metástases, se houver. Se indicado, o radioiodo requer preparação especial, podendo ser necessário permanecer no hospital durante a noite e tomar precauções em casa para proteger familiares e cuidadores da radiação. De forma geral, as instruções variam conforme a dose recebida.
  3. Terapia de reposição hormonal: Após a remoção da tireoide ou tratamento com radioiodo, desenvolve-se hipotireoidismo. Portanto, o médico prescreverá medicamentos com hormônio tireoidiano para manter os níveis hormonais adequados no corpo, sendo muitas vezes indicado maiores doses a depender do estadiamento do câncer apresentado.

Além dos mencionados anteriormente, em casos mais raros, outros tratamentos podem ser necessários:

  • Radioterapia externa: Utiliza altas doses de raios-X para destruir células cancerosas.
  • Quimioterapia: Medicamentos que matam células cancerosas ou impedem seu crescimento.

O que acontece após o tratamento?

Após o tratamento, é crucial manter acompanhamento regular, que inclui:

  • Exames físicos
  • Exames de sangue
  • Exames de imagem
  • Monitoramento contínuo dos níveis de hormônio tireoidiano

O que acontece se meu câncer de tireoide retornar ou se espalhar?

Em caso de recorrência ou metástase, pode ser necessário:

  • Cirurgia adicional
  • Novo tratamento com radioiodo
  • Radioterapia externa
  • Quimioterapia

De todo modo, é fundamental seguir todas as instruções médicas sobre consultas e exames de acompanhamento.

Portanto, embora o diagnóstico de câncer de tireoide possa ser assustador, muitos tipos são tratáveis e têm bom prognóstico, sendo essencial o acompanhamento médico regular e a adesão ao tratamento para o sucesso do tratamento e a manutenção da saúde a longo prazo.

Entenda sobre Nódulos da Tireoide

O que são nódulos da tireoide?

Nódulos da tireoide são crescimentos de formato redondo ou oval na glândula tireoide. Embora sejam comuns e geralmente inofensivos, em alguns casos, esses nódulos podem estar relacionados ao câncer.

A glândula tireoide desempenha um papel crucial no metabolismo, produzindo hormônios essenciais. Na maioria dos casos, os nódulos não afetam a produção de hormônio tireoidiano. No entanto, alguns nódulos podem produzir hormônio em excesso, levando ao hipertireoidismo e causando sintomas.

Quais são os sintomas de um nódulo da tireoide?

Frequentemente, os nódulos da tireoide não causam sintomas. Dessa forma, os médicos geralmente os descobrem durante a palpação da glândula tireoide ou após uma ultrassonografia do pescoço. Contudo, algumas pessoas podem apresentar sintomas, tais como:

  • Percepção visual ou tátil de um caroço no pescoço
  • Sintomas de excesso de hormônio tireoidiano (hipertireoidismo), incluindo:
    • Preocupação, irritabilidade ou dificuldade para dormir
    • Fraqueza ou cansaço
    • Perda de peso inexplicada
    • Batimentos cardíacos rápidos (palpitações)
    • Evacuações frequentes

Tenho nódulos na tireoide, quais exames preciso realizar?

Após diagnosticar um nódulo de tireoide, o médico avaliará:

  1. As características do nódulo através de ultrassonografia
  2. O tamanho do nódulo para determinar se é necessária investigação adicional
  3. Os níveis de hormônio tireoidiano através de exames de sangue

Na maioria dos casos, os exames se limitam a testes de sangue e ultrassom da tireoide. No entanto, em algumas situações, o médico pode solicitar exames adicionais, como:

  • Aspiração por agulha fina: Um médico remove uma pequena amostra de células do nódulo da tireoide usando uma agulha fina. Em seguida, outro médico examina essas células ao microscópio. Em alguns casos, as células passam por testes adicionais. Após esse processo, esses exames auxiliam os médicos a decidir quais nódulos necessitam de remoção cirúrgica e quais podem ser apenas observados.
  • Cintilografia da tireoide: Indicada apenas em casos de excesso de hormônio tireoidiano no corpo. Ao realizar este exame, o paciente ingere um comprimido ou recebe uma injeção contendo uma pequena quantidade de substância radioativa. Em seguida, uma câmera especial captura uma imagem da glândula tireoide. Importante: mulheres grávidas ou amamentando não devem realizar este exame.

Como são tratados os nódulos da tireoide?

O tratamento dos nódulos da tireoide varia conforme sua causa e a quantidade de hormônio tireoidiano no corpo do paciente. Em suma, as opções de tratamento incluem:

  • Observação e espera: Médicos nem sempre tratam os nódulos da tireoide imediatamente. Por exemplo, nódulos pequenos com características de baixo risco na ultrassonografia e resultado benigno na punção podem ser apenas acompanhados.
  • Cirurgia (tireoidectomia): Indicada para remover um ou ambos os lados da tireoide em casos de:
    • Nódulos muito grandes causando sintomas de compressão
    • Nódulos com resultado de punção maligna ou suspeita
    • Nódulos que produzem excesso de hormônio (hipertireoidismo).

Após realização de uma tireoidectomia, será necessário reposição imediata de hormônio tireoidiano caso tenha sido realizado remoção de toda a tireoide (tireoidectomia total), já em casos de remoção de parte da tireoide (lobectomia), pode-se apenas acompanhar para avaliar a necessidade de levotiroxina (ver hipotireoidismo).

  • Radioiodo: Administrado em forma de comprimido ou líquido, contém uma pequena quantidade de radiação e pode destruir grande parte da glândula tireoide, sendo, portanto, utilizado apenas para tratar nódulos que produzem muito hormônio tireoidiano (ver hipertireoidismo). É contraindicado para mulheres grávidas ou amamentando.
  • Drenagem de líquido do nódulo: Indicada para nódulos císticos (cheios de líquido). Após a drenagem, os médicos podem injetar etanol no cisto (alcoolização), fazendo com que as paredes do cisto se unam, evitando novo acúmulo de líquido.
  • Ablação por radiofrequência: Procedimento que utiliza uma agulha especial inserida no nódulo, aplicando calor para reduzir seu tamanho.

Tenho nódulo de tireoide, posso engravidar?

Se você planeja engravidar, converse com seu médico. Nódulos benignos não contraindicam a gestação.

Importante: Mulheres grávidas não devem receber tratamento com radioiodo, pois pode causar sérios danos ao feto em desenvolvimento. Se você fez tratamento com radioiodo, aguarde pelo menos 6 meses antes de tentar engravidar.

Em conclusão, embora os nódulos da tireoide sejam comuns, é crucial realizar um acompanhamento médico adequado para garantir um diagnóstico preciso e um tratamento apropriado quando necessário. Sempre consulte um especialista para orientações personalizadas sobre sua condição.

Hipertireoidismo: Causas, Sintomas e Tratamento

O que é hipertireoidismo?

O hipertireoidismo ocorre quando a glândula tireoide, situada no pescoço, produz hormônio tireoidiano em excesso. Este hormônio desempenha um papel crucial no controle do metabolismo e na utilização de energia pelo organismo.

Em contraste com o hipotireoidismo, onde a tireoide produz hormônio insuficiente, no hipertireoidismo há uma produção excessiva.

Quais são os sintomas do hipertireoidismo?

Nem todas as pessoas com hipertireoidismo apresentam sintomas. Contudo, quando presentes, os sintomas podem incluir:

  • Ansiedade, irritabilidade ou dificuldade para dormir
  • Fraqueza (principalmente nos braços e coxas, dificultando levantar objetos pesados ou subir escadas)
  • Tremores
  • Transpiração excessiva e intolerância ao calor
  • Batimentos cardíacos acelerados ou irregulares
  • Cansaço
  • Perda de peso, mesmo com alimentação normal
  • Evacuações frequentes

Além disso, o hipertireoidismo pode causar um aumento na glândula tireoide, conhecido como “bócio”. Na doença de Graves, uma forma específica de hipertireoidismo, os olhos podem ficar protuberantes.

Em condições mais grave e sem tratamento, o hipertireoidismo pode levar a complicações como:

  • Fibrilação atrial (uma arritmia cardíaca)
  • Dor no peito
  • Insuficiência cardíaca (em casos raros)
  • Osteoporose (enfraquecimento dos ossos)

Por último, em mulheres, o hipertireoidismo também pode afetar o ciclo menstrual e dificultar a gravidez. Já nos homens, pode causar ginecomastia (crescimento das mamas) ou problemas sexuais (ver hipogonadismo). Felizmente, esses problemas geralmente se resolvem com o tratamento adequado.

Como saber se tenho hipertireoidismo?

O diagnóstico baseia-se principalmente em exames de sangue. Se estes indicarem algum problema, o médico pode solicitar exames adicionais para uma compreensão mais aprofundada da condição e entender melhor a causa que está levando ao hipertireoidismo.

Como é tratado o hipertireoidismo?

Existem várias opções de tratamento para o hipertireoidismo:

  1. Medicamentos: Dois tipos principais são utilizados:
    • Medicamentos antitireoidianos (como tiamazol e propiltiouracil) que reduzem a produção de hormônio pela tireoide.
    • Beta-bloqueadores que ajudam a aliviar os sintomas do hipertireoidismo enquanto se aguarda o controle do desequilíbrio tireoidiano.
  2. Radioiodo: Administrado em forma de pílula ou líquido, o radioiodo destrói a parte hiperativa da glândula tireoide. Entretanto, mulheres grávidas não devem usar este tratamento, pois pode prejudicar a tireoide do feto, já para os demais pacientes, o tratamento é seguro e não afeta a fertilidade futura nem aumenta o risco de defeitos congênitos. Recomenda-se, no entanto, aguardar pelo menos 6 meses após o tratamento para tentar engravidar. Uma observação importante é que em pacientes com doença de Graves com protuberância ocular importante, o radioiodo pode agravar problemas oculares, especialmente em fumantes. Nestes casos, o médico pode optar por medicamentos ou usar um glicocorticoide antes do radioiodo para prevenir a protrusão dos olhos, ou, em casos mais severos, optar por outra forma de tratamento.
  3. Cirurgia: Em alguns casos, a remoção cirúrgica da glândula tireoide (tireoidectomia) pode ser a melhor opção.

Como consequência, após o tratamento com radioiodo ou cirurgia, muitos pacientes desenvolvem hipotireoidismo, e, com isso, necessitando de suplementação de hormônio tireoidiano por toda a vida.

E se eu quiser engravidar?

Se você está em tratamento para hipertireoidismo e deseja engravidar, fique atenta:

  • Com medicamentos antitireoidianos: Consulte seu médico antes de tentar engravidar, pois pode ser necessário ajustar a medicação em diferentes estágios da gravidez.
  • Após tratamento com radioiodo: Aguarde pelo menos 6 meses antes de tentar engravidar, esse é o tempo seguro de espera recomendado. além disso, permitirá que seu médico verifique se sua tireoide está produzindo hormônio suficiente após o tratamento. Em caso de o radioiodo levar à produção insuficiente de hormônio, ou seja, hipotireoidismo, você precisará iniciar reposição hormonal antes de começar a tentar engravidar, garanto, dessa forma, níveis adequado de hormônio para uma futura gestação.

Além disso, independentemente do tratamento, é crucial monitorar os níveis de hormônio tireoidiano frequentemente durante a gravidez para garantir a saúde da gestante e do bebê.

Quando devo procurar o médico?

Busque atendimento médico se você notar:

  • Piora dos sintomas
  • Alterações no seu ritmo cardíaco, como palpitações
  • Falta de ar
  • Calor e sudorese constantes
  • Insônia
  • Visão dupla
  • Olhos irritados e vermelhos
  • Ansiedade, irritabilidade, depressão ou outras mudanças de humor significativas

Em conclusão, o hipertireoidismo é uma condição tratável, mas requer atenção médica adequada. Portanto, se você suspeita que possa ter hipertireoidismo, não hesite em consultar um médico para avaliação e orientação sobre as melhores opções de tratamento para o seu caso.